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Vereadores de Arari declaram “guerra” à Equatorial: “Não dá mais para ficar como está”
Novidades
Publicado em 09/03/2025

Vereadora Léa Lopes, 1a secretária da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Arari; vereador Evando Piancó, presidente e vereador Ozeias, vice-presidente

 

A Câmara Municipal de Arari, presidida pelo vereador Evando Piancó, irá promover audiência pública para discutir a precariedade dos serviços prestados pela Equatorial. A proposição, de autoria do vereador Nelinho, foi aprovada por unanimidade, na Sessão Ordinária de sexta-feira (07/03).

“A zona rural de Arari está esquecida, as equipes da Equatorial são insuficientes para atender à demanda do povo. Não dá mais para ficar como está, se tornou uma coisa insustentável”, destacou o parlamentar. 

 

Impactos negativos na economia do município

De acordo com Nelinho, a precariedade dos serviços prestados pela Equatorial gera impactos negativos que afetam toda a comunidade arariense.

 

“A situação na zona rural é crítica e insustentável. As equipes da Equatorial não conseguem atender à demanda e as redes de energia foram instaladas em locais inapropriados, dificultando a manutenção. Há a necessidade urgente de uma audiência pública com as autoridades para resolver a questão energética. Os comerciantes estão desestimulados, com perdas de produtos por falta de energia, e as condições não permitem mais a sobrevivência do comércio local. Portanto, peço, mais uma vez, atenção especial para o problema de energia na zona rural. A situação é grave e precisamos de soluções rápidas”, argumentou Nelinho.

 

A vereadora Lucinha Brito citou diversos motivos que reforçam a importância da iniciativa do vereador Nelinho.

“Na legislatura passada, foi realizada uma audiência pública organizada pela vereadora Aurinete, com participação da Equatorial. Entretanto, o debate não gerou ações concretas. Portanto, é essencial que o tema seja novamente debatido e que desta vez sejam definidas soluções de curto, médio e longo prazo, especialmente em questões estruturais, como o posteamento, que afeta a comunicação e serviços locais; a situação das famílias com crianças autistas, que sofrem com o calor pela falta de energia, enfim, são muitos problemas que exigem soluções”, sublinhou a vereadora.

 

É preciso ouvir e atender as demandas

O vereador Marcelo Santana também endossou os argumentos do autor da proposição e dos demais colegas de parlamento. Santana enfatizou que a Equatorial costuma ouvir, mas depois não atende.

“É algo muito sério, que precisa realmente ser discutido, mas com força, com determinação, porque a Equatorial tem uma capacidade de ouvir e depois não atender. Então, eu acho que a gente tem que unir força, porque a Equatorial tem que se adequar à realidade atual crescente das zonas rurais do município de Arari”, declarou Santana.

 

A empresa parece ignorar as demandas da população

O vereador Ozeias ampliou a lista de argumentos a favor da proposta do vereador Nelinho.

“Com relação à Equatorial, a situação em Arari só piora, mesmo após a audiência pública que realizamos na legislatura passada, no Colégio Arariense. A empresa parece ignorar as demandas da população, fechando escritórios e não atendendo adequadamente as falhas de energia, que podem durar dias, especialmente durante o inverno. Arari cresceu, e com isso a necessidade por mais viaturas para manutenção também aumentou. Postes estão em condições precárias, representando riscos à segurança, e mesmo com denúncias e ofícios enviados, a Equatorial não age até que ocorra um acidente. Precisamos de medidas concretas, a falta de energia não deveria ser um problema tão frequente. A audiência pública é crucial nessa luta por melhorias”, enfatizou Ozeias.

 

A Equatorial não quer carinho

Dedê Aboiador foi mais incisivo, na argumentação a favor da proposta.

“Eles (Equatorial) não respeitam ninguém. Se levar para o cacete, eles tem medo, mas para a caneta, eles não tem. Pau dói mais do que caneta. A Equatorial não quer carinho; devemos tratá-la como ela nos trata. Quando alguém perde produtos por falta de energia, isso não interessa a eles. Somos representantes do povo e precisamos exigir responsabilidade”, disse Aboiador.

 

Reabertura do escritório local

Fechando o coro de argumentos favoráveis, a vereadora Marise Alves enfatizou a necessidade de reabertura do escritório local.

“Precisamos reivindicar a presença de um escritório local com pessoal qualificado para atender chamadas de urgência, pois, quando a energia volta após uma queda, frequentemente vem com uma voltagem alta, causando danos aos nossos equipamentos, como TVs, geladeiras e ar condicionados. Além disso, passamos por constrangimentos, como quando a Equatorial tentou cortar nossa energia mesmo estando paga. Sem um escritório para recorrer, ficamos sem defesa”, explicou Marise.

 

A data da realização do evento será definida nos próximos dias.

 

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