A Segunda Guera Mundial foi o pior conflito da história da humanidade, acarretando na morte de ao menos 50 milhões de pessoas em diferentes países. Logo após o fim do conflito, em 1945, foi fundada a Organização das Nações Unidas (ONU), com o intuito de prevenir o mundo de outra guerra semelhante. Na época, 51 países aderiram à organização, hoje já são 193.
Uma das primeiras e maiores ações da ONU foi a divulgação, em 10 de dezembro de 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que foi criada por diferentes autores, mas, principalmente, pelo jurista canadense John Peters Humphrey. Ainda que não tenha o respaldo de ser uma lei, a DUDH serve como diretriz para que os países criem artifícios que promovam os direitos humanos básicos – a Constituição brasileira de 1988 é um desses frutos.
Para o cientista político Claude Welch, a DUDH é um dos documentos mais importantes do século XX, tendo sido o mais traduzido – ela está no Guinness Book por já ter versões em ao menos 508 línguas, leia em português neste link. “A DUDH provou ser uma base extraordinariamente flexível para o contínuo aprofundamento do próprio conceito de direitos humanos”, explica o professor.
Foto: Eleanor Roosevelt segura um cartaz com a Declaração Universal dos Direitos Humanos
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